sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dom Quixote no Sarau Junino Arte 15

 Sobre o Grupo Arte 15

"Fazer arte. Viver a arte, viver de arte. Tarefas que cotidianamente nos fazem pensar e repensar nossas escolhas.

No mundo atual, visual e digitalizado, o que é capaz de nos mover para utilizarmos de suportes tradicionais para criarmos espaços de diálogos conosco e nossos semelhantes? Que motivação interna é essa que nos faz tomarmos nossos pincéis e tintas e com eles, a exemplo de nossos antepassados, deixarmos nosso registro impresso pictoricamente? Temos à nossa disposição atualmente uma variedade de mídias utilizáveis capazes de nos dar respostas e retorno satisfatório imediato aos nossos projetos e 
propostas criativas. Basta "dominarmos a máquina"! Porém, o que ainda nos influencia para continuarmos de forma teimosa e de maneira tradicional a expressarmos nossas verdades interiores?

Acreditamos que, para muitos de nós, é preciso ainda sentir o prazer do contato. É ainda necessário tocar, cheirar, manusear o material. Misturar e escolher as cores, definir os espaços que deverão ser pintados como forma ou pensados como fundo, a decisão de como trabalhar manualmente o assunto, o tema.
Esta é a nossa realidade, há quinze anos, integrantes do Grupo Arte 15."  
 
A atual sede do grupo, que também funciona como galeria de arte, situa-se à rua Bento Gonçalves, 767, em São Leopoldo. Seu horário de visitação é à tarde, no horário comercial. Visitas podem ser agendadas pelo fone (51) 3592-9302 ou pelo e-mail arte15@terra.com.br.

                                                   Os Quixotescos agradecem o convite!!!




 Dom Quixote de la Mancha














                                                                                                                                                 Sancho Pança
Sancho Pança,  Armando Ficção    e     Dom Quixote   





domingo, 3 de junho de 2012

Dom Quixote - Interpretações e influências


As figuras de D. Quixote, de Sancho Pança e do cavalo de Dom Quixote, Rocinante, rapidamente conquistaram a imaginação popular. No entanto, os críticos contemporâneos da obra não a levaram tão a sério como as gerações posteriores. No século XVII, por exemplo, considerou-se que o romance continha em si pouco mais que o tom de bom humor e de diversão, com Dom Quixote e Sancho Pança a encarnarem respectivamente o grotesco e o pícaro. O século XVIII foi pródigo em elogios a D. Quixote, não só na Espanha e em Portugal, como também por parte de grandes românticos do centro da Europa.

Na história do romance moderno, o papel de Dom Quixote é reconhecido como seminal. A evidência disso pode ser vista em Daniel Defoe, em Henry Fielding, em Tobias Smollett e Laurence Sterne e, também, em personagens criadas por alguns romancistas clássicos do século XIX, como é o caso de Walter Scott, de Charles Dickens, de Gustave Flaubert, de Benito Pérez Galdós, de Herman Melville e de Fiódor Dostoiévski 



O mesmo acontece no caso de alguns autores pós-realistas do século XX, como James Joyce e Jorge Luis Borges. Dom Quixote provou ser uma notável fonte de inspiração para os criadores em outros campos artísticos. Desde o século XVII que se têm realizado peças de teatro, óperas, composições musicais e bailados baseados no Dom Quixote. No século XX, o cinema, a televisão e os cartoons inspiraram-se igualmente nesta obra. Dom Quixote inspirou ainda artistas como William Hogarth, Francisco Goya, Honoré Daumier e Pablo Picasso.




 D. Quixote e Sancho Pança (ilustração de Gustave Doré)
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