sexta-feira, 23 de novembro de 2012

E foi assim, assim será....




Mais uma noite de exaltação à literatura espanhola e ao mestre Cervantes. 
Armando Ficção, o narrador da história do Cavaleiro da Triste Figura, contou algumas aventuras quixotescas para alunos de Comunicação da Unisinos. Dom Quixote de La Mancha e seu fiel escudeiro Sancho Pança desfilaram sua cumplicidade em busca de sonhos e amores. Porque de sonhador e louco, todo mundo tem um pouco...

Armando Ficção: César Moura
Dom Quixote: Ari Meneghini
Sancho Pança: Vitor Grazioli

Roteiro: Ari Meneghini e César Moura






E foi assim
assim será...
estamos nesta 
estrada pra cantar...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O ANALISTA DE BAGÉ NO PEDRINHO


Instituto Estadual de Educação Prof. Pedro Schneider ( Pedrinho)
 São Leopoldo, RS

Atividades - Semana Farroupilha no Pedrinho


O Analista de Bagé
com
Quixotesco
Ari Meneghini 
e
Professores & alunos do Pedrinho


 "Buena e me espalho!"
...






sábado, 28 de julho de 2012

O Analista de Bagé no Arte 15

O Analista de Bagé no Arte 15
Dia 26 de Julho
Sarau Arte 15
Música, Poesia e teatro


Texto de Luis Fernando Verissimo
Adaptação de Ari Meneghini

Elenco:
Ari Meneghini (Analista)
César Augusto (Lindaura)
Gustavo Muller (Estancieiro e Seu Odacir)
Vitor Zen Grazioli (Seu Jozelino e Megalômano de Carazinho)





quinta-feira, 19 de julho de 2012

Literatura - autores e obras

A Revolução dos Bichos


                                                 O livro mais famoso de George Orwell.


Uma crítica ao comunismo, que perdera a noção de sua própria existência e tornara-se um regime opressor. A história é contada em forma de fábula, tendo os porcos como protagonistas. Podemos identificar o Porco Marx, o Porco Trotsky e o Porco Stalin. É uma obra divertida e muito profunda, revelando o sofrimento da maioria em detrimento da felicidade de uns poucos corruptos. Foi adaptado para o teatro e o cinema..



"Todos (os animais) são iguais, mas alguns (animais) são mais iguais que os outros"

sábado, 14 de julho de 2012

A Revolução dos Bichos - Projeto Integrado - Os Quixotescos e Alunos do Pedrinho



A revolução dos Bichos
Peça apresentada pela Turma 2104
 do Instituto Estadual de Educação Professor Pedro Schneider
e os Quixotescos





***

Adaptação de Ari Meneghini 
do texto de George Orwell







Porco Napoleão -Ari Meneghini
Porco  Velho Major - César Augusto


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mais duas obras literárias no projeto dos Quixotescos

Aguardem as novas obras adaptadas da literatura brasileira e universal para o teatro que o grupo Os Quixotescos está preparando para o público.

Fantoches, de Érico Verissio e O Rouxinol e o Imperador da China:


Fantoches e Outros Contos, de Erico Verissimo

“(…) Mário sentiu uma absurda revolta não contra si mesmo, por não ter fé, mas contra Deus, por não existir.” (p. 274)

 Fantoches- Érico Verissimo




 "O Rouxinol e o Imperador da China" será nossa nova montagem com bases em improvisação e estará circulando  por São Leopoldo e região ou, quem sabe, na China!!!

O Rouxinol e o Imperador da China - Hans Christian Andersen

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dom Quixote no Sarau Junino Arte 15

 Sobre o Grupo Arte 15

"Fazer arte. Viver a arte, viver de arte. Tarefas que cotidianamente nos fazem pensar e repensar nossas escolhas.

No mundo atual, visual e digitalizado, o que é capaz de nos mover para utilizarmos de suportes tradicionais para criarmos espaços de diálogos conosco e nossos semelhantes? Que motivação interna é essa que nos faz tomarmos nossos pincéis e tintas e com eles, a exemplo de nossos antepassados, deixarmos nosso registro impresso pictoricamente? Temos à nossa disposição atualmente uma variedade de mídias utilizáveis capazes de nos dar respostas e retorno satisfatório imediato aos nossos projetos e 
propostas criativas. Basta "dominarmos a máquina"! Porém, o que ainda nos influencia para continuarmos de forma teimosa e de maneira tradicional a expressarmos nossas verdades interiores?

Acreditamos que, para muitos de nós, é preciso ainda sentir o prazer do contato. É ainda necessário tocar, cheirar, manusear o material. Misturar e escolher as cores, definir os espaços que deverão ser pintados como forma ou pensados como fundo, a decisão de como trabalhar manualmente o assunto, o tema.
Esta é a nossa realidade, há quinze anos, integrantes do Grupo Arte 15."  
 
A atual sede do grupo, que também funciona como galeria de arte, situa-se à rua Bento Gonçalves, 767, em São Leopoldo. Seu horário de visitação é à tarde, no horário comercial. Visitas podem ser agendadas pelo fone (51) 3592-9302 ou pelo e-mail arte15@terra.com.br.

                                                   Os Quixotescos agradecem o convite!!!




 Dom Quixote de la Mancha














                                                                                                                                                 Sancho Pança
Sancho Pança,  Armando Ficção    e     Dom Quixote   





domingo, 3 de junho de 2012

Dom Quixote - Interpretações e influências


As figuras de D. Quixote, de Sancho Pança e do cavalo de Dom Quixote, Rocinante, rapidamente conquistaram a imaginação popular. No entanto, os críticos contemporâneos da obra não a levaram tão a sério como as gerações posteriores. No século XVII, por exemplo, considerou-se que o romance continha em si pouco mais que o tom de bom humor e de diversão, com Dom Quixote e Sancho Pança a encarnarem respectivamente o grotesco e o pícaro. O século XVIII foi pródigo em elogios a D. Quixote, não só na Espanha e em Portugal, como também por parte de grandes românticos do centro da Europa.

Na história do romance moderno, o papel de Dom Quixote é reconhecido como seminal. A evidência disso pode ser vista em Daniel Defoe, em Henry Fielding, em Tobias Smollett e Laurence Sterne e, também, em personagens criadas por alguns romancistas clássicos do século XIX, como é o caso de Walter Scott, de Charles Dickens, de Gustave Flaubert, de Benito Pérez Galdós, de Herman Melville e de Fiódor Dostoiévski 



O mesmo acontece no caso de alguns autores pós-realistas do século XX, como James Joyce e Jorge Luis Borges. Dom Quixote provou ser uma notável fonte de inspiração para os criadores em outros campos artísticos. Desde o século XVII que se têm realizado peças de teatro, óperas, composições musicais e bailados baseados no Dom Quixote. No século XX, o cinema, a televisão e os cartoons inspiraram-se igualmente nesta obra. Dom Quixote inspirou ainda artistas como William Hogarth, Francisco Goya, Honoré Daumier e Pablo Picasso.




 D. Quixote e Sancho Pança (ilustração de Gustave Doré)
.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dom Quixote na Escola Villa Lobos


Mais uma vez Os Quixotescos apresentaram o esquete Dom Quixote de La Mancha. E a escola Villa Lobos, de São Leopoldo, foi  palco na noite de 30 de maio. As aventuras do Cavaleiro Andante contaram com a participação do ator mirim Vitor Zen Grazioli, um dos fundadores dos Quixotescos.


A integração entre os atores Ari Meneghini (Dom Quixote), César Augusto (Armando Ficção) e Vitor Zen Grazioli (Sancho Pança ) foi a tônica da encenação. O público participou cantando a canção da peça e dando boas risadas com os diálogos paródicos das novelas de cavalarias.


O esquete aborda as temáticas da justiça, da liberdade e da utopia. Dom Quixote sonhava com um amor impossível e, na busca desse amor, lutava por justiça e liberdade. A reflexão - tão atual - remonta de mais de 400 anos de criação deste personagem sonhador e louco. "De sonhador e louco, todo mundo tem um pouco".



segunda-feira, 28 de maio de 2012

O homem de La Mancha

Poemas de Carlos Drummond de Andrade  Jorge Luis Borges


Drummond

 

                                  (trechos)

I / SONETO DA LOUCURA

A minha casa pobre é rica de quimera
e se vou sem destino a trovejar espantos,
meu nome há de romper as mais nevoentas eras
tal qual Pentapolim, o rei dos Garamantas.

Rola em minha cabeça o tropel de batalhas
jamais vistas no chão ou no mar ou no inferno.
Se da escura cozinha escapa o cheiro de alho,
o que nele recolho é o olor da glória eterna.

Donzelas a salvar, há milhares na Terra
e eu parto em meu rocim, corisco, espada, grito,
o torto endireitando, herói de seda e ferro,

e não durmo, abrasado, e janto apenas nuvens,
na férvida obsessão de que enfim a bendita
Idade de Ouro e Sol baixe lá das alturas.


IV / CONVITE À GLÓRIA

— Juntos na poeira das encruzilhadas conquistaremos a glória.
— E de que me serve?

— Nossos nomes ressoarão nos sinos
de bronze da História.
— E de que me serve?

— Jamais alguém, nas cinco partidas do mundo,
será tão grande.
— E de que me serve?

— As mais inacessíveis princesas se curvarão
à nossa passagem.
— E de que me serve?

— Pelo teu valor e pelo teu fervor
terás uma ilha de ouro e esmeralda.
— Isto me serve.


XI / DISQUISIÇÃO NA INSÔNIA

Que é loucura: ser cavaleiro andante
          ou segui-lo como escudeiro?
De nós dois, quem o louco verdadeiro?
O que, acordado, sonha doidamente?
          O que, mesmo vendado,
          vê o real e segue o sonho
de um doido pelas bruxas embruxado?
Eis-me, talvez, o único maluco,
e me sabendo tal, sem grão de siso,
sou — que doideira — um louco de juízo.


XXI / ANTEFINAL NOTURNO

Dorme, Alonso Quejana.
Pelejaste mais do que a peleja
(e perdeste).
Amaste mais do que amor se deixa amar.
O ímpeto
o relento
a desmesura
fábulas que davam rumo ao sem-rumo
de tua vida levada a tapa
e a coice d'armas,
de que valeu o tudo desse nada?
Vilões discutem e brigam de braço
enquanto dormes.
Neutras estátuas de alimárias velam
a areia escura de teu sono
despido de todo encantamento.
            Dorme, Alonso, andante
            petrificado
            cavaleiro-desengano.

 

 Borges

SONHA ALONSO QUIJANO

                          Tradução: Josely Vianna Baptista

Desperta aquele homem de um indistinto
Sonho de alfanjes e de campo chão,
Toca de leve a barba com a mão
Duvidando se está ferido ou extinto.
Não irão persegui-lo os feiticeiros
Que juraram seu mal por sob a lua?
Nada. O frio apenas. Apenas sua
Amargura nos anos derradeiros.
Foi o fidalgo um sonho de Cervantes
E Dom Quixote um sonho do fidalgo.
O duplo sonho os confunde e algo
Está ocorrendo que ocorreu muito antes.
Quijano dorme e sonha. Uma batalha:
Os mares de Lepanto e a metralha.


SUEÑA ALONSO QUIJANO

El hombre se despierta de un incierto
Sueño de alfanjes y de campo llano
Y se toca la barba con la mano
Y se pregunta si está herido o muerto.
¿No lo perseguirán los hechiceros
que han jurado su mal bajo la luna?
Nada. Apenas el frío. Apenas una
Dolencia de sus años postrimeros.
El hidalgo fue un sueño de Cervantes
Y don Quijote un sueño del hidalgo.
El doble sueño los confunde y algo
está pasnado que pasó mucho antes.
Quijano duerme y sueña. Una batalla:
Los mares de Lepanto y la metralla.
 

sábado, 19 de maio de 2012

Dom Quixote agita comunidade no Pedrinho

A inspiração num personagem com mais de quatrocentos anos de existência, Dom Quixote de La Mancha, é a tônica do grupo leopoldense de teatro Os Quixotescos. Em atividade alusiva ao Dia da Solidariedade, no Instituto Estadual de Educação Pedro Schneider (Pedrinho), na manhã de sábado (19/5), o grupo apresentou um esquete que aborda as aventuras do cavaleiro andante e de seu fiel escudeiro Sancho Pança.
A apresentação foi realizada pelos professores Ari Meneghini (Dom Quixote), César Augusto (narrador Armando Ficção) e Débora Jane (Sancho Pança).  Os Quixotescos, embalados pelo sonho de um mundo melhor, estimulados pela criatividade de fazer rir ou chorar, ou para fazer a reflexão de uma vida mais digna e rica, de uma riqueza cultural, emocional e espiritual, caminham de mãos dadas com a Literatura e o Teatro.
Para tanto, o grupo propõe o ensino da literatura através do teatro e tem como repertório peças adaptadas de obras importantíssimas da literatura brasileira e mundial, tais como Memórias de Emília, de Monteiro Lobato; O Alienista, de
 Machado de Assis; e a Revolução dos Bichos, de George Orwel. 
Cátia Cylene
Jornalista
Fone: 9707.5058


sábado, 14 de abril de 2012

O que estamos lendo

Um profundo interesse pelo ser humano...

Nos anos de 1980, na França, Augusto Boal e Cecília Boal se deparam com opressões ligadas à subjetividade, sem relação com uma agressão física ou um impedimento concreto na vida cotidiana. Um arsenal de técnicas que analisam os opressores internalizados, o Arco-Íris do Desejo, foi a resposta a esta demanda. Conhecido como Método Boal de Teatro e Terapia, é um conjunto de técnicas terapêuticas e teatrais utilizadas no estudo de casos onde os opressores foram internalizados, habitando a cabeça de quem vive oprimido pela repercussão dessas ideias e atitudes.

Augusto Boal, o pai do Teatro do oprimido explica nesta obra, a razão do extraordinário poder do fato teatral e a intensa energia - tão eficaz - entre outros domínios não teatrais como a política, a educação e a psicoterapia.

Boal usa o Teatro-forum,  o Teatro Invisível  e o Teatro do Oprimido para colocar o ser humano no centro do espetáculo.






 

domingo, 8 de abril de 2012

Os mais novos cavaleiros andantes

O sonho não acabou... Nunca acaba! E isso é que nos faz ir adiante.
Essa é a alma do ser quixotesco. A vontade de transformar o mundo através das artes cênicas, mesmo que seja começando pelo próprio ser. É uma mola propulsora. Uma energia que pulsa através do imaginário de pessoas que lutam por algo melhor - mas não pensando apenas em seus próprios umbigos - lutam por algo maior.
O ser quixotesco é solidário, reflexivo, apaixonado pelas mais diversas manifestações de arte e vida, embora, às vezes, de forma solitária. É, sobretudo, um ser incentivador da literatura como forma de transcender o dia a dia conturbado em que vivemos, em tempos de rápidos avanços tecnológicos, relações superficiais e perda de valores essenciais.
Para tanto, Os Quixotescos contam a partir de 2012 com novos integrantes. Juntam-se ao professor Ari Meneghini - da Literatura, os professores César Augusto - profe da paz e Gustavo Müller - o biólogo, mais a professora Débora Jane - da História. Esses são os novos cavaleiros andantes - sonhadores que idealizam um mundo melhor. E 2012 já é um ano melhor!
Que venham os esquetes, as intervenções, os espetáculos...  a vida!!!

Cátia Cylene
Jornalista quixotesca